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Coluna

- Publicada em 03 de Maio de 2011 às 00:00

Um bode na sala


Jornal do Comércio
Uns dizem que a metáfora do bode na sala vem de uma antiga parábola chinesa. Um sujeito reclama que a sua vida em casa estava um inferno, na mesa faltava comida, todos ali discutiam e todos queriam ter razão. Um amigo sugeriu ao sujeito que colocasse um bode na sala. Mesmo estranhando, seguiu seu conselho e a reação foi imediata. O bode, além de sujar o local, ainda exalava um cheiro terrível, ou seja, a situação ficou pior ainda. Devido a isso o bode foi retirado e os ânimos na casa nunca estiveram tão bons. O bode causou tanto problema que eles até esqueceram-se dos outros problemas que tinham. Alguns políticos brasileiros colocam um “bode na sala” para desviar as atenções. Logo após a tragédia na escola em Realengo, no Rio, José Sarney falou que um novo plebiscito sobre o desarmamento seria agilizado. Foi o bastante para só se falar nisso e engavetar e esquecer momentaneamente os sucessivos escândalos do Congresso Nacional e os verdadeiros problemas de segurança. E aqui na nossa aldeia, então? O projeto do deputado Raul Carrion, que prevê banir palavras e expressões estrangeiras, foi aprovado na Assembleia. Desculpem-me, mas que se danem os estrangeirismos, o que eu quero saber é quando vão definitivamente arrumar as estradas do Estado, que em sua maioria estão praticamente intransitáveis, ou quero saber ainda se a educação vai melhorar ou quando todos vamos ter acesso fácil à saúde. Quando nós, pagadores de altos impostos, teremos o devido retorno disso? Se essas histórias de desarmamento e projetos sem sentido são “bodes na sala” eu não sei, mas o mau cheiro eu estou sentindo. E você? (Matheus Galli Primieri, bancário e estudante de economia, Veranópolis/RS)
Uns dizem que a metáfora do bode na sala vem de uma antiga parábola chinesa. Um sujeito reclama que a sua vida em casa estava um inferno, na mesa faltava comida, todos ali discutiam e todos queriam ter razão. Um amigo sugeriu ao sujeito que colocasse um bode na sala. Mesmo estranhando, seguiu seu conselho e a reação foi imediata. O bode, além de sujar o local, ainda exalava um cheiro terrível, ou seja, a situação ficou pior ainda. Devido a isso o bode foi retirado e os ânimos na casa nunca estiveram tão bons. O bode causou tanto problema que eles até esqueceram-se dos outros problemas que tinham. Alguns políticos brasileiros colocam um “bode na sala” para desviar as atenções. Logo após a tragédia na escola em Realengo, no Rio, José Sarney falou que um novo plebiscito sobre o desarmamento seria agilizado. Foi o bastante para só se falar nisso e engavetar e esquecer momentaneamente os sucessivos escândalos do Congresso Nacional e os verdadeiros problemas de segurança. E aqui na nossa aldeia, então? O projeto do deputado Raul Carrion, que prevê banir palavras e expressões estrangeiras, foi aprovado na Assembleia. Desculpem-me, mas que se danem os estrangeirismos, o que eu quero saber é quando vão definitivamente arrumar as estradas do Estado, que em sua maioria estão praticamente intransitáveis, ou quero saber ainda se a educação vai melhorar ou quando todos vamos ter acesso fácil à saúde. Quando nós, pagadores de altos impostos, teremos o devido retorno disso? Se essas histórias de desarmamento e projetos sem sentido são “bodes na sala” eu não sei, mas o mau cheiro eu estou sentindo. E você? (Matheus Galli Primieri, bancário e estudante de economia, Veranópolis/RS)
São Vicente do Sul
A cidade de São Vicente do Sul completou seus 135 anos de emancipação político-administrativa no dia 29 de abril de 2011. O atual prefeito de São Vicente do Sul é Jorge Valdeni Martins, do PTB. São Vicente do Sul é conhecida como a terra doce do Centro-Oeste devido à grande produção de batata e tem uma das maiores feiras do Rio Grande do Sul - que neste ano chega à sua 23ª edição - que é a Fecobat, que acontece sempre no mês de julho. (Alison Luis Soares Rodrigues, comunicador, São Vicente do Sul/RS)
País
Somente passarei a acreditar no meu País no dia em que: 1) A educação, a saúde e a segurança forem prioridades básicas das políticas dos nossos governos; 2) a sociedade brasileira tiver a capacidade e a coragem de se revoltar ante tantos desmandos praticados pelos nossos “comandantes”; 3) os políticos tiverem a noção elementar das suas atribuições, direitos e deveres dentro de uma sociedade livre, democrática e igualitária; 4) os partidos e os políticos não se sentirem herdeiros das riquezas do nosso Brasil. (Nelson Rech - [email protected])
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